Paola Florenciano
6 de jun. de 2023
Nossa entrada foi um milagre e estamos estabelecendo conexões
O maior campo de refugiados do mundo fica em Cox's Bazar em Bangladesh, onde mais de 1 milhão de pessoas vivem atualmente. A grande maioria das pessoas são da etnia Rohingya, uma etnia oriunda de Mianmar que é apátrida e muçulmana.Eles se auto denominam povo originário de Mianmar e devido a um processo migratório que envolveu a saída deles de Mianmar e o regresso muitos anos depois, não foram reconhecidos por Mianmar como povo étnico do país.
Em 2017 enfrentaram o auge da sua crise humanitária, quando sofreram uma tentativa de limpeza étnica por parte do governo, de grupos budistas radicais e outros grupos etnicos que tinham interesse em dominar a região que os Rohingyas moravam. Os ataques às vilas Rohingyas foram brutais com incêndio de casas e assassinato de homens, mulheres e crianças. Com os ataques em curso, iniciou um processo de fuga em massa do povo Rohingya para Bangladesh e a formação do maior campo de refugiados do mundo que fica nos arredores de Cox’s Bazar, que é uma cidade portuária de Bangladesh.
Considerado o povo mais negligenciado da Terra, os Rohingyas são alvo dos projetos da Etnos. Desde o início de 2022 temos sonhado e planejado nossa interação com esse povo. Além das barreiras naturais: lingua, cultura, religião, os Rohingyas são um povo sem pátria, mais de 1,5 milhão de pessoas sem serem reconhecidos como cidadão de nenhum país do mundo. Os Rohingyas são de maioria muçulmana, vivem em situação de extrema pobreza, sem acesso a direitos básicos como educação e saúde. A maior parte vive no campo de refugiados, outra parte vive em Mianmar no Estado Rakaine. Não existem números oficiais que informam presença de cristãos entre eles.
Esse campo de refugiados além de ser o maior é o mais difícil de entrar, somente grandes organizações conseguem fazem incursões programadas nos conglomerados que formam o campo de refugiados. Mas por um milagre de Deus, a Etnos conseguiu entrar em um dos campos, onde fomos recebidos com muita alegria e carinho pelo povo. A foto que é capa dessa notícia foi tirada pela nossa equipe em um final de tarde, em um dos pátios que ficam em meio aos assentamentos, além de visitar o campo, entramos em alguns assentamentos, onde até fizemos refeições. Nossa entrada no campo de refugiados foi muito importante para estabelecer conexões e dar andamento ao nosso projeto em meio ao povo Rohingya.
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